CNU 2025: entenda todas novidades já anunciadas para a segunda edição do Concurso Nacional Unificado
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), prevista para 2025, trará mudanças significativas em relação à sua primeira versão.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
(MGI) confirmou que, diferentemente do certame anterior, o próximo concurso
será regido por um único edital, que englobará todos os blocos temáticos,
centralizando as regras, normas e diretrizes em um só documento.
A expectativa é de que esse modelo proporcione maior clareza
e organização para os candidatos.
A nova edição do CNU terá provas previstas para setembro ou
outubro de 2025. O calendário exato ainda será definido após a escolha da banca
organizadora, cujo Termo de Referência está em fase final de elaboração e será
divulgado em abril.
As inscrições devem ser abertas no primeiro semestre, com a
homologação dos resultados prevista para junho de 2026.
Fim dos “sem bolinha”
Entre as principais mudanças no processo seletivo está o fim
do sistema de identificação por “bolinha”, utilizado na primeira edição.
Esse método gerou controvérsias e atrasos na divulgação dos
resultados, após a eliminação de candidatos que não preencheram corretamente o
campo de identificação no cartão de respostas.
Em 2025, a identificação dos candidatos será feita por meio
de códigos de barras nos cadernos de prova, como forma de evitar equívocos
semelhantes.
“O código de barras não traz o nome ou número de inscrição
do candidato, mas permite à máquina identificar a prova com segurança e
agilidade”, explicou a ministra da Gestão, Esther Dweck.
A expectativa é que a nova tecnologia contribua para um
processo de correção mais rápido e seguro.
Participação das mulheres no CNU
Outro ponto de atenção para a segunda edição do CNU é a
subrepresentação feminina nas carreiras estratégicas da administração federal.
Embora as mulheres tenham sido maioria entre os inscritos no
CNU 2024, elas representaram minoria entre os aprovados.
Diante desse cenário, o Ministério da Gestão estuda medidas
para promover maior equidade de gênero.
Entre as propostas em avaliação estão ações afirmativas
semelhantes às adotadas pelo Ministério das Relações Exteriores, que concedeu
bonificação a mulheres nas etapas iniciais do concurso para a carreira de
diplomata.
Além disso, o governo pretende incentivar a participação
feminina em áreas tradicionalmente ocupadas por homens, como tecnologia e
infraestrutura, por meio de programas de mentoria.
Está prevista ainda uma campanha de comunicação voltada
especificamente às candidatas, com o objetivo de destacar trajetórias de
servidoras públicas bem-sucedidas.
Nova banca?
Outra possível mudança é em relação à banca organizadora. Na
primeira edição, a Fundação Cesgranrio foi a responsável pelo certame.
Em 2025, no entanto, o MGI estuda a possibilidade de
contratar uma nova empresa.
O processo de seleção será feito por meio de um Chamamento
Público, com base no Termo de Referência que será publicado até o fim de abril.
A definição da banca ocorrerá apenas após esse processo.
Novas carreiras: ATDS e ATJD
A segunda edição do CNU também contará com a inclusão de
novas carreiras transversais.
Estão confirmadas as criações das carreiras de Analista
Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) e de Analista Técnico de Desenvolvimento
Socioeconômico (ATDS).
A primeira estará voltada à formulação, acompanhamento e
avaliação de políticas públicas na área jurídica e institucional.
Já a segunda terá atuação focada em políticas transversais
de desenvolvimento econômico, social e territorial.
Ambas serão ofertadas em órgãos da administração pública
federal e exigirão nível superior.
Cada uma conta com 750 novas vagas criadas, com salário
inicial de R$ 9.711,00, com progressão até R$ 21.070,00, e estão vinculadas ao
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), já que terão
exercício em diversos órgãos da administração pública federal direta.
Quantidade vagas no CNU 2
A estimativa é que o CNU 2025 oferte até 3.500 vagas,
contemplando cargos de níveis médio e superior.
Diversos órgãos federais já manifestaram interesse em
participar da nova edição.
Entre eles, estão a Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), a
Biblioteca Nacional, o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Ministério da
Saúde, o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o Ministério da Fazenda, a
Fundação Cultural Palmares (FCP), a Escola Nacional de Administração Pública
(ENAP) e o próprio Ministério da Gestão.
O certame manterá a estrutura de múltiplas fases, incluindo
prova objetiva, prova discursiva, avaliação de títulos e, em alguns casos,
curso de formação.
“CNU veio para ficar”, afirmou Dweck
Devido às restrições legais impostas pela legislação
eleitoral, não haverá uma terceira edição do Concurso Nacional Unificado em
2026.
Conforme explicou a ministra, a realização de concursos
públicos durante o processo eleitoral é limitada para evitar qualquer
interferência política nas seleções. “O CPNU é uma política que veio para
ficar, mas temos que respeitar as regras do processo democrático”, afirmou.
O governo federal reforça que o modelo unificado seguirá
como uma política estruturante de seleção de servidores federais, promovendo
maior eficiência e transparência na gestão de concursos públicos.
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