Concurso Nacional Unificado: governo estabelecerá rede de segurança para certame
O Governo Federal está planejando criar a Rede de
Aplicação para o Concurso Nacional Unificado (CNU). O objetivo é fortalecer as
medidas de segurança e melhorar a logística do certame.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
(MGI) será responsável por desenvolver os trabalhos dessa rede.
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O foco é realizar ações e atividades, monitorando o Concurso Unificado, que está
programado para ser lançado ainda este ano. O edital está previsto para até 20 dezembro,
com provas previstas até final de março de 2024.
Dentre as medidas adotadas, será elaborado um plano de
segurança, uma estratégia de comunicação integrada, além da criação de um grupo de monitoramento da logística do CNU.
Um ofício foi enviado aos órgãos que vão participar do certame solicitando
a indicação de membros para compor um grupo de trabalho.
O Governo Federal reunirá representantes da Administração
Direta e Indireta, juntamente com órgãos de Segurança e Defesa Civil.
Além disso, estarão presentes representantes da banca
examinadora e outras instituições contratadas para participar do Concurso
Unificado.
A criação dessa rede de segurança do CNU tem como objetivo
prevenir tentativas de fraude e irregularidades, além de reforçar a logística e
segurança durante o transporte e aplicação das provas.
Essa é a primeira edição do Concurso Unificado, que atrairá
um grande número de candidatos, aumentando assim a possibilidade de tentativas
de intervenção fraudulenta, algo que o governo está se esforçando para evitar.
Recentemente, o governo emitiu um alerta sobre um suposto
golpe envolvendo um link falso relacionado à abertura das inscrições.
Além disso, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
ocorreu um vazamento de uma imagem da página da prova de redação, o que levou o
Inep a acionar a Polícia Federal para abrir investigações.
Portanto, o grupo que será formado pelo MGI está empenhado
em evitar a repetição de tais incidentes no Concurso Nacional Unificado.
Enem dos Concursos Federais
O Concurso Nacional Unificado disponibiliza 6.640 vagas
distribuídas entre 21 Ministérios e órgãos, com aplicação de uma única prova em
180 cidades brasileiras.
Veja a lista das instituições que aderiram ao CNU:
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
(MGI): 1.480 vagas (incluindo as vagas transversais)
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços (MDIC): 110 vagas
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): 30
vagas
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): 40 vagas
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa):
520 vagas
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra):
742 vagas
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
(MCTI): 296 vagas
Ministério dos Direitos Humanos: 40 vagas
Ministério da Educação: 70 vagas
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai): 502 vagas
Ministério da Saúde (MS): 220 vagas
Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC): 40 vagas
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP): 130 vagas
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): 900 vagas
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): 35 vagas
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 895
vagas
Advocacia-Geral da União (AGU): 400 vagas
Ministério dos Povos Indígenas (MPI): 30 vagas
Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO): 60 vagas
Ministério da Cultura (MinC): 50 vagas
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
(Inep): 50 vagas
Cronograma CNU
Até 20 de dezembro: lançamento do edital;
Até março de 2024: aplicação das provas;
Abril de 2024: divulgação dos resultados gerais;
Junho/julho de 2024: cursos de formação;
Julho/agosto de 2024: ambientação dos novos servidores.