Para fazer parte da elite do serviço público e ingressar nos cargos da Câmara dos Deputados, é necessário possuir nível superior de formação. Importante ressaltar que o certame não disponibilizará vagas para carreiras de nível médio. Todos os cargos são para Analista Legislativo, nível superior.

Com base nos últimos editais, os requisitos de escolaridade para cada cargo são:

🔸 Assistente Social (2 vagas)

Nível superior em Serviço Social e registro no órgão de classe.

🔸 Consultoria Legislativa (32 vagas)

Nível superior em qualquer área.

🔸 Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (2 vagas)

Nível superior em qualquer área de formação.

🔸 Contador (3 vagas)

Nível superior em Ciências Contábeis e registro no órgão de classe.

🔸 Enfermeiro (2 vagas)

Nível superior em Enfermagem e registro no órgão de classe.

🔸 Farmacêutico (1 vaga)

Nível superior em Farmácia.

🔸 Analista de Informática Legislativa (30 vagas)

Nível superior em qualquer área.

🔸 Médico (15 vagas)

Nível superior na área e registro no órgão de classe.

🔸 Técnica Legislativa (33 vagas)

Nível superior em qualquer área.

🔸 Técnico em Material e Patrimônio (20 vagas)

Nível superior em qualquer área.

📈 É importante ressaltar que os valores mencionados já incluem a primeira parcela do reajuste de 18,13% sobre o vencimento básico. O reajuste será realizado de forma escalonada até 2025, com aumento adicional de 6% previsto para fevereiro de 2024 e 6,13% em 2025.

Além disso, existem outros benefícios oferecidos, tais como:

🔹 Auxílio alimentação: R$ 982,29;

🔹 Assistência médica e odontológica: R$ 271,98; e

🔹 Assistência pré-escolar: R$ 743,08.

A Câmara Federal tem déficit de 1.046 servidores, sendo 427 apenas de Analista Legislativo. A perspectiva de aposentadorias impulsionou a abertura do certame.

Para o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), o número é alarmante para a continuidade dos serviços prestados pela Casa com excelência e o padrão esperados. 

A preocupação do Sindicato foi discutida diversas vezes com a Direção-Geral da Casa e a Primeira Secretaria. 

“Há alguns anos temos pedido e reiterado a necessidades de repor os quadros da Casa, especialmente após a última reforma da previdência, que impulsionou muitos colegas a se aposentarem. O número de vagas anunciadas ainda está aquém da necessidade, mas lutaremos para ampliar a nomeação dos aprovados em cadastro reserva, como fizemos no Senado e no TCU”, explica Alison Souza, presidente do Sindilegis.