CNU 2024: Curso de Formação para ATPS tem início em Brasília
Essa é a etapa final do processo seletivo e será certificada como uma especialização lato sensu pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A abertura foi marcada por uma aula magna conduzida pela ministra Esther Dweck, que destacou a importância estratégica das políticas sociais para o desenvolvimento econômico do país e a relevância da carreira de ATPS na formulação e execução dessas
políticas.
“A ampliação da proteção social, o combate às desigualdades e o acesso universal aos serviços públicos devem estar no centro da atuação do Estado. Não se trata apenas de uma questão moral, mas de uma estratégia inteligente de crescimento”, afirmou a ministra.
Cursos de formação tem certificação de pós-graduação
A formação dos novos servidores ocorrerá em formato presencial e terá carga horária de 440 horas.
A certificação emitida ao final do curso será reconhecida como uma pós-graduação lato sensu, reforçando o caráter técnico e estratégico da preparação dos futuros analistas.
A iniciativa integra um esforço mais amplo do governo federal para profissionalizar e fortalecer o corpo técnico da administração pública.
A Enap é responsável pela estruturação pedagógica e pela emissão dos certificados.
Segundo a diretora de educação executiva da instituição, Iara Alves, “o projeto é nivelar conhecimentos basilares e fornecer uma formação sólida para que o serviço público possa contar com especialistas nas áreas de conhecimento de suas carreiras. Ao final de todas as etapas do CNU, os servidores aprovados não só terão a vaga na carreira de sua opção, mas também um certificado de especialização na área em que irão atuar”.
Sobre a carreira
A carreira de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS) foi criada em 2008 com a missão de desenvolver, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas nas áreas de saúde, assistência social, educação, cidadania, direitos humanos, igualdade racial e de gênero, entre outras.
Em 2023, a carreira passou por uma reestruturação significativa, conduzida pelo MGI, e passou a ser transversal, com o próprio ministério atuando como órgão supervisor. Essa mudança permite que os servidores atuem em diversos órgãos e ministérios, de acordo com as demandas do governo federal.
“Na lógica da gente repensar a administração pública brasileira, a gente percebeu que era necessário fazer essa transversalização da carreira de ATPS”, afirmou a ministra Esther Dweck durante a cerimônia de abertura do curso.
Cursos de formação das carreiras transversais
Todos os cursos de formação das carreiras transversais do Concurso Nacional Unificado já começaram; o da carreira de ATPS foi o último a ser iniciado.
A Enap promoveu oficinas de validação de conteúdo dos cursos de formação para todas as carreiras transversais incluídas no CNU.
A proposta foi garantir que os programas fossem construídos com base em escuta ativa de especialistas, representantes das carreiras e dirigentes dos órgãos coordenadores.
Segundo o MGI, esse processo colaborativo teve resultado na elaboração de programas pedagógicos alinhados às necessidades atuais do serviço público.
Na carreira de Analista em Tecnologia da Informação (ATI), por exemplo, representantes da carreira e dirigentes da Secretaria de Governo Digital participaram do processo de co-criação do programa do curso de formação e também atuam como professores na capacitação.
Além da formação presencial destinada às cinco carreiras transversais do CNU — Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), Analista de Infraestrutura (AIE), Analista em Tecnologia da Informação (ATI) e Analista de Comércio Exterior (ACE) — todos os demais aprovados no concurso também passarão por formação obrigatória, oferecida à distância e com carga horária de 280 horas, a ser concluída nos primeiros 36 meses de exercício. Essa formação também é coordenada pela Enap.
Segundo a presidenta da Enap, Betânia Lemos, a formação de excelência é essencial para preparar os novos servidores para os desafios contemporâneos da gestão pública. “Ao transformar a realidade social, o Brasil cresce. Vocês estão entrando em uma carreira fundamental, na gênese de cada política pública”, afirmou.
Durante a cerimônia de abertura, o secretário de Gestão e Inovação do MGI, Roberto Pojo, ressaltou a diversidade dos novos servidores e o momento singular da carreira de ATPS. “Todas e todos aqui refletem o sucesso do CPNU. O que não falta no Brasil é trabalho para quem trabalha pelo e para o Estado. E sem o Estado não há desenvolvimento, não há igualdade, não há equidade”, disse o secretário.
A formação dos novos ATPS representa um incremento de 68% no total de servidores ativos da carreira, que atualmente conta com 734 profissionais em exercício nos órgãos federais.
Ao final do curso, os novos analistas estarão aptos a ingressar em suas funções com um panorama abrangente das políticas sociais e com capacitação técnica especializada, respaldada por uma instituição reconhecida como a Enap.
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