CNU 2025: Escolha da FGV passou por vistoria da Abin, PF e análise de cibersegurança
A contratação da Fundação Getulio Vargas (FGV) como banca organizadora do segundo Concurso Nacional Unificado (CNU 2) resultou de um processo técnico que envolveu vistorias físicas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal (PF), além de uma avaliação detalhada de cibersegurança conduzida pela Secretaria de Governo Digital (SGD), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
As inspeções e análises técnicas foram realizadas nas quatro
instituições finalistas entre as dez inicialmente convidadas para apresentar
propostas, segundo o MGI.
O processo foi iniciado em abril de 2025 com o envio do
Termo de Referência (TR) às bancas organizadoras, documento que detalhava os
critérios técnicos, logísticos e de segurança exigidos para a execução do
certame.
Após o recebimento de cinco propostas, quatro bancas foram
habilitadas para a etapa seguinte.
Essas instituições foram submetidas a inspeções presenciais
pela Abin e pela PF, que atuaram de forma coordenada para verificar as
condições de segurança nos locais de produção gráfica, elaboração e
armazenamento das provas.
As vistorias incluíram análise de controle de acesso,
monitoramento, integridade física das instalações e sistemas de proteção de
dados e documentos.
Em paralelo às vistorias físicas, a Secretaria de Governo
Digital conduziu a avaliação dos padrões de cibersegurança aplicados por cada
banca.
A análise envolveu a verificação de protocolos de
criptografia, sistemas de prevenção contra vazamentos e ataques cibernéticos,
além de critérios de governança digital.
A avaliação da SGD teve como objetivo garantir a segurança
das informações durante todas as etapas do concurso, desde a elaboração até a
divulgação dos resultados.
Segundo Alexandre Retamal, diretor de logística do CPNU, os
protocolos de segurança implementados na primeira edição do concurso foram
mantidos e aperfeiçoados para o CPNU 2.
“Mantivemos todo o esquema de segurança do CPNU 1 e
aprimoramos os protocolos de comando, controle e segurança”, afirmou.
A atuação integrada dos órgãos técnicos visou assegurar a
integridade e a confiabilidade do processo seletivo.
A escolha da FGV foi formalizada em 9 de junho de 2025, com
base no artigo 75, inciso XV, da Lei nº 14.133/2021 (nova Lei de Licitações),
que permite a contratação por dispensa de licitação.
O contrato, no valor de R$ 72,6 milhões, abrange todas as
etapas do concurso, desde o planejamento até a homologação dos resultados.
O CNU 2 selecionará 3.652 servidores para 36 órgãos do Poder
Executivo federal.
A aplicação das provas será unificada em 228 municípios, com
previsão de edital em julho, provas objetivas em 5 de outubro e discursivas em
7 de dezembro.
O resultado final deve ser publicado em fevereiro de 2026.
Mais detalhes estão disponíveis na página oficial do
concurso: gov.br/gestao/concursonacional.
Cronograma previsto
O cronograma divulgado pelo MGI estabelece as seguintes datas para a execução do certame:
- Julho/2025: publicação do edital e abertura das inscrições
- 05/10/2025: realização das provas objetivas
- 07/12/2025: realização das provas discursivas
- Fevereiro/2026: divulgação do resultado final
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