Concurso TSE Unificado: até 40 mil provas discursivas serão corrigidas
O concurso unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), realizado no dia 8 de dezembro de 2024, definiu limites claros para a correção das provas discursivas aplicadas aos candidatos ao cargo de analista judiciário.
Ao todo, até 40.670 redações serão corrigidas, de acordo com o edital. Este número abrange diversas especialidades, demonstrando a amplitude do processo seletivo, que oferta vagas para o TSE e 26 Tribunais Regionais Eleitorais.
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Quantidade de provas corrigidas por especialidade
A especialidade com o maior número de provas discursivas corrigidas será a de analista judiciário na área Judiciária, com 13.500 textos avaliados.
A área Administrativa aparece em seguida, com até 10.000 redações corrigidas, seguida pela área de Tecnologia da Informação, que terá até 7.800 textos analisados.
Confira a quantidade de correções previstas para cada área/especialidade de analista judiciário:
Área Administrativa: 10.000 redações;
Contabilidade: 5.200 redações;
Arquitetura: 210 redações;
Arquivologia: 240 redações;
Biblioteconomia: 360 redações;
Enfermagem: 150 redações;
Engenharia Civil: 720 redações;
Engenharia Elétrica: 210 redações;
Engenharia Mecânica: 90 redações;
Estatística: 420 redações;
Medicina (Clínica Médica): 480 redações;
Medicina (Psiquiatria): 60 redações;
Medicina do Trabalho: 300 redações;
Odontologia: 420 redações;
Psicologia: 270 redações;
Serviço Social: 240 redações;
Tecnologia da Informação: 7.800 redações;
Área Judiciária: 13.500 redações.
Os números acima incluem as correções distribuídas entre todos os tribunais participantes. No caso da área Administrativa, por exemplo, serão corrigidas até 500 redações por tribunal participante, como os Tribunais Regionais Eleitorais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, entre outros, além do próprio TSE.
Como funciona a seleção para correção das discursivas?
Nem todos os participantes do concurso terão suas provas discursivas avaliadas. Para que a redação seja corrigida, é necessário atingir uma pontuação mínima na prova objetiva e estar classificado entre os melhores colocados, dentro do número de correções estipulado para cada especialidade.
As provas objetivas consistiram em 120 questões no estilo "certo" ou "errado", sendo 50 questões de Conhecimentos Básicos e 70 de Conhecimentos Específicos.
A pontuação máxima possível era de 190 pontos. O método utilizado para o cálculo da pontuação foi o seguinte:
Respostas corretas: 1 ponto para Conhecimentos Básicos e 2 pontos para Conhecimentos Específicos;
Respostas erradas: desconto de 1 ponto em Conhecimentos Básicos e de 2 pontos em Conhecimentos Específicos;
Sem marcação ou marcação dupla: pontuação zerada.
Os critérios de eliminação incluem:
Nota inferior a 10 pontos em Conhecimentos Básicos;
Nota inferior a 40 pontos em Conhecimentos Específicos;
Soma inferior a 55 pontos no total da prova objetiva.
Apenas os candidatos que atenderem a esses requisitos e ficarem dentro do limite de correções por especialidade terão a redação corrigida.
Critérios especiais para candidatos cotistas
Os candidatos que se declararam pessoas com deficiência, negros ou indígenas têm critérios diferenciados para aprovação.
Eles precisam alcançar uma pontuação 20% inferior à nota mínima exigida para os candidatos da ampla concorrência.
Além disso, para esses grupos, todas as redações serão corrigidas, desde que o candidato tenha sido aprovado nas provas objetivas dentro dos critérios descritos acima.
A nota mínima para aprovação na prova discursiva é de 25 pontos, mas para cotistas, o mínimo necessário é de 20 pontos.
Como foi a prova discursiva?
A prova discursiva foi aplicada exclusivamente para os cargos de analista judiciário e consistiu na redação de um texto dissertativo de até 30 linhas.
O tema estava relacionado aos conhecimentos específicos exigidos pela especialidade do candidato.
Com um valor total de 50 pontos, a avaliação discursiva será um dos principais critérios de desempate entre os aprovados.
Dados gerais do concurso TSE Unificado
O concurso TSE Unificado oferece 412 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para técnicos e analistas judiciários. Somente o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins não participa desta seleção.
Os cargos de técnico judiciário, que exigem nível médio, tiveram as provas aplicadas no turno da tarde do mesmo dia, mas sem a etapa de redação.
Já os analistas, com exigência de nível superior, realizaram as provas objetivas e discursivas no período da manhã.
Entre as disciplinas cobradas nas provas objetivas, destacam-se:
Língua Portuguesa;
Noções de Direito Eleitoral, Administrativo e Constitucional (dependendo do cargo);
Conhecimentos Específicos variáveis conforme a especialidade.
A remuneração inicial para os cargos de analista pode chegar a R$15.387,88, incluindo auxílio-alimentação.
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Abstenção e número de inscritos
Dos 293.650 inscritos para o cargo de analista judiciário, 50,12% faltaram às provas, resultando em 147.177 ausências.
O alto índice de abstenção reforça a competitividade entre os presentes, especialmente devido ao limite de correções para as provas discursivas.
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