CNU 2025: segunda edição inaugura carreiras transversais em Desenvolvimento Socioeconômico e Justiça e Defesa com 500 vagas
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025)
traz uma novidade estratégica: a criação de duas carreiras transversais,
totalizando 500 vagas para Analistas Técnicos que atuarão em múltiplos
ministérios.
As carreiras de Desenvolvimento Socioeconômico e Justiça
e Defesa, ligadas ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos (MGI), poderão receber profissionais de qualquer formação de nível superior,
desde que atendam aos requisitos do edital.
Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (ATDS)
A primeira das carreiras transversais tem como foco “fortalecer
a formulação, a execução e a avaliação de políticas públicas voltadas para o
desenvolvimento econômico, regional, urbano e rural”, conforme explica a
secretária‑executiva do MGI, Cristina Kiomi Mori.
São 250 vagas para profissionais que contribuirão na
promoção da geração de riqueza, da inclusão produtiva e do desenvolvimento
local.
Os aprovados poderão ser lotados em órgãos como o Ministério
do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA), o Ministério das Cidades, o Ministério da Integração e Desenvolvimento
Regional (MIDR), o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), o Ministério do
Planejamento e Orçamento (MPO), a Fazenda, o Turismo e o Desenvolvimento da
Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O objetivo é oferecer “suporte técnico profissionalizado
a políticas que promovam desenvolvimento socioeconômico do Brasil”.
Embora se dedique ao desenvolvimento econômico, essa
carreira não se confunde com as carreiras fazendárias ou de planejamento
orçamentário (APO).
A expectativa é atrair profissionais cujo perfil combine
domínio técnico, senso crítico aguçado e visão estratégica das dinâmicas e
desafios do desenvolvimento socioeconômico no Brasil e da posição do país no
contexto internacional.
É desejável que esses candidatos tenham experiência no
tratamento de dados quantitativos e qualitativos, na condução de estudos de
impacto, na elaboração de projeções econômicas e cenários, além da habilidade
para desenhar e implementar instrumentos de fomento público.
Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD)
A outra carreira transversal, também com 250 vagas,
visa suprir a escassez de civis qualificados nos ministérios da área.
“Hoje uma das principais preocupações dos brasileiros e
brasileiras é a questão da segurança pública. Essa nova carreira irá contribuir
para dotar os órgãos de profissionais qualificados, com um olhar que equilibra
diferentes dimensões da política pública”, destaca Cristina Mori.
Os Analistas Técnicos de Justiça e Defesa poderão atuar em
ministérios como Defesa, Justiça e Segurança Pública, Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), além de órgãos que lidam com inovação, desenvolvimento
regional, ciência e energia.
Suas atribuições contemplam planejamento, coordenação,
implementação e supervisão de políticas de defesa, segurança institucional,
segurança pública, proteção ao consumidor, direitos digitais, acesso à justiça
e direitos de migrantes e refugiados.
Para essa carreira, o edital exige investigação social e
funcional prévia (Portaria MGI nº 4.964/2025), à semelhança dos concursos
da Agência Brasileira de Inteligência e da Polícia Federal, visando garantir “idoneidade
moral e conduta ilibada”.
Transversalidade e integração
Ambas as carreiras integram um conjunto de carreiras
transversais da administração federal, o que significa que seus
profissionais poderão ser realocados em diferentes ministérios ao longo da
carreira, promovendo compartilhamento de práticas e conhecimentos.
Segundo Mori, a medida visa ampliar a capacidade do
Estado de formular políticas mais integradas, especialmente em temas
complexos como reindustrialização sustentável e inovação na saúde.
Na posse, os analistas serão alocados conforme afinidade de
competências, demanda por força de trabalho e maturidade institucional de cada
órgão.
Estrutura remuneratória e evolução de carreira
As novas carreiras seguem a estrutura de remuneração da
carreira de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS).
A carreira inicia com remuneração de R$ 9.711,00,
podendo atingir R$ 21.070,00 no nível máximo.
A progressão funcional e os critérios de promoção obedecem a
lógica comum a todo o núcleo de carreiras transversais setoriais.
A criação das carreiras está em linha com a Portaria MGI
nº 1.735/2023, que define diretrizes para modernização das carreiras,
privilegiando transversalidade, flexibilidade, especialização e inovação.
A estratégia governa a racionalização da força de trabalho,
fortalecimento institucional e substituição de estruturas obsoletas.
Perfil dos candidatos
Para o Desenvolvimento Socioeconômico, esperam‑se profissionais com:
- Visão
crítica e estratégica sobre desenvolvimento nacional e global
- Familiaridade
com dados quantitativos e qualitativos
- Experiência
em avaliação de políticas e estudos de impacto
Para Justiça e Defesa, o perfil desejado inclui:
- Conhecimento
em administração, direito, ciências sociais ou ciência de dados
- Habilidade
no planejamento e supervisão de políticas públicas
- Competências
em direitos digitais, segurança pública e institucional
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🗓️ Cronograma CNU 2025
📥 Inscrições: 02 a 20/07/2025
💳 Pagamento da taxa: até 21/07/2025
📝 Solicitação de isenção da taxa: 02 a 08/07/2025
🧠 Prova objetiva: 05/10/2025 (vespertino)
📢 Resultado da objetiva + convocação para a discursiva: 12/11/2025
📚 Envio de títulos: 13 a 19/11/2025
✍️ Prova discursiva: 07/12/2025 (vespertino)
🧾 Confirmação de cotas: 30/11 a 08/12/2025
📈 Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/01/2026
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