CNU 2025: Banca Organizadora e Parcerias em Definição
O Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025 está em fase avançada de planejamento, com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) realizando movimentações importantes para estruturar a segunda edição do processo seletivo.
Após o sucesso da primeira edição, em 2024, que atraiu mais
de dois milhões de candidatos e ofereceu mais de seis mil vagas, o governo
federal intensifica os esforços para garantir a continuidade e aprimoramento do
CNU.
Escolha da Banca Organizadora em Andamento
A contratação da banca organizadora do CNU 2025 está em
processo inicial.
Em despacho no dia 04/11, o diretor de Operações Integradas
e de Inteligência, Rodney da Silva, do Ministério da Justiça e Segurança
Pública, ressaltou a necessidade de estabelecer medidas de segurança rigorosas
para o concurso, garantindo a integridade do processo de seleção.
De acordo com o texto, “o objetivo
do pleito é estabelecer regras de segurança que deverão ser adotadas para a
contratação da empresa que será a responsável pela aplicação do CPNU em 2025,
bem como, para a consecução dos convênios e termos de execução descentralizada
que precisarão ser celebrados, a fim de renovar e aprimorar a rede de órgãos
que viabilizará a realização da próxima edição do concurso.”
Veja o despacho:
Em documento anterior, a secretária executiva do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Cristina Kiomi Mori, comunicou ao secretário nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o interesse em manter e expandir a parceria firmada em 2024 para o planejamento do Concurso Nacional Unificado de 2025.
O MGI pretende agora estender essa colaboração para fases
anteriores ao lançamento do edital, incluindo a escolha da banca organizadora.
A proposta da pasta é contar com o apoio dos órgãos de
Segurança Pública também na elaboração do projeto básico, documento que orienta
as instituições na formulação de propostas de preço para a organização do
concurso.
Convites para Participação dos Órgãos Públicos
Cristina Kiomi Mori já enviou convites a vários órgãos
federais para confirmar sua participação na edição de 2025.
O prazo para as respostas se encerra em 8 de novembro, e até
o momento, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) é uma das poucas entidades que
confirmaram interesse em participar.
Em contrapartida, a Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) informou que não fará parte do CNU 2025, pois está avançando com a
contratação de sua própria banca organizadora.
Parcerias com Órgãos de Segurança Pública
A exemplo da edição anterior, o MGI reforçou a parceria com
a Secretaria Nacional de Segurança Pública, com o objetivo de expandir a
colaboração já estabelecida para incluir etapas anteriores ao edital, como a
elaboração do projeto básico e do Termo de Referência.
Esses documentos servem como guias para definir os critérios
de segurança e os custos do concurso, sendo essenciais para assegurar que as
instituições interessadas no processo apresentem propostas bem estruturadas.
A intenção do MGI é envolver a Força Nacional e demais
órgãos de segurança pública desde o início, uma mudança em relação à primeira
edição, na qual esses órgãos foram acionados apenas após a publicação do
edital.
A expectativa é que essa abordagem permita uma segurança
aprimorada e um planejamento mais robusto para a realização do concurso em
diversas regiões do país.
Definição do Edital Prevista para Dezembro
Embora o planejamento do CNU 2025 já esteja em andamento, a
previsão é que o edital seja divulgado somente em dezembro.
O MGI ainda está coletando feedback e avaliando o interesse
dos órgãos em aderir ao concurso.
Diversas autarquias e ministérios que receberam autorização
para novos concursos em 2024 foram convidados a integrar o CNU, o que ampliará
significativamente o número de vagas disponíveis.
Além disso, o governo está conduzindo um estudo para avaliar
a efetividade do CNU 2024.
Esse levantamento visa identificar os pontos fortes e áreas
de aprimoramento, garantindo que a nova edição seja mais eficiente e melhor
estruturada.
Durante uma entrevista ao jornal Jota, a ministra da Gestão,
Esther Dweck, revelou que o número de vagas para 2025 poderá ser menor que as
6.640 oportunidades oferecidas na primeira edição, dependendo dos resultados
dessa análise de custo-benefício.
Calendário e Prazos para o CNU 2025
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado deverá seguir o seguinte cronograma inicial:
8 de novembro de 2024: Prazo para os órgãos manifestarem interesse e indicarem representantes para o comitê do CNU.
Março de 2025: Previsão de divulgação oficial do edital do CNU 2025.
Agosto de 2025: Data prevista para a realização das provas em todo o território nacional.
Autarquias e Ministérios com Vagas Autorizadas
Com a autorização de mais de mil vagas até o final de 2024,
vários órgãos têm potencial para aderir ao CNU 2025. Entre os confirmados
estão:
- Ministério
da Previdência Social (MPS): 175 vagas;
- Fundação
Joaquim Nabuco (Fundaj): 20 vagas;
- Biblioteca
Nacional: 14 vagas;
- Casa
de Rui Barbosa: 10 vagas;
- Comando
da Marinha: 1 vaga.
Esses órgãos se juntam a outras entidades federais que estão
em processo de negociação para a adesão ao CNU.
As vagas a serem ofertadas serão distribuídas em diversas
áreas de atuação, visando atender a demandas específicas e contribuir para o
fortalecimento do setor público em diferentes frentes.
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CNU 2024
A primeira edição do Concurso Nacional Unificado foi
organizada pela Fundação Cesgranrio e ocorreu em agosto de 2024, oferecendo
6.640 vagas distribuídas em oito blocos temáticos que englobaram diversas
áreas, desde infraestrutura e tecnologia até gestão governamental e nível
intermediário.
Os salários variaram, chegando até R$ 20 mil para algumas
posições de alto escalão.
Mais de 2 milhões de candidatos se inscreveram no certame,
evidenciando o alto interesse pelo processo seletivo unificado.
As provas foram realizadas em duas etapas: na parte da
manhã, com questões de Conhecimentos Gerais e uma questão dissertativa de
Conhecimento Específico para os blocos de nível superior, enquanto no período
da tarde os candidatos responderam a questões de Conhecimentos Específicos.
Para o nível médio, as provas consistiram em múltipla
escolha e redação.